Dentre os animais, foi avistado o boto conhecido como C#3, que há 16 anos é monitorado no local e agora estava acompanhado de seu filhote,
Um monitoramento realizado em dezembro pelo Instituto Baleia Jubarte no Rio Caravelas, no sul da Bahia, flagrou a presença de 43 botos-cinzas, divididos em nove grupos. Um destes animais, conhecido como C#3, é monitorado há 16 anos pela equipe do Instituto e, desta vez, estava acompanhado de seu filhote.
O analista de Meio Ambiente da Suzano, Thiago Rizzo, destaca que o registro dos animais demonstra a vitalidade e as condições de procriação do grupo na região de influência da operação das barcaças que transportam madeira, incluindo o Canal do Tomba, que passa por processo periódico de dragagem para assegurar a navegabilidade.
“Esta é mais uma evidência de que nossas operações não afetam os cetáceos e que nossos monitoramentos ambientais produzem relevantes dados para a conservação dessa espécie”, destacou Thiago.
O monitoramento realizado pelo Instituto Baleia Jubarte acontece em cumprimento à condicionante 2.8 – L.O. 898/09 de 23/12/2009 e renovada em 16/03/2015. O Canal do Tomba é utilizado pelos navios-barcaças que trafegam entre o Terminal Marítimo de Caravelas e o Terminal Marítimo de Barra do Riacho (ES), transportando madeira para a indústria de celulose.
Anualmente são realizados vários monitoramentos no local, dentre eles o do boto-cinza (Sotalia guianensis). Também são monitorados o banco camaroneiro, os corais e a turbidez da água, entre outros aspectos analisados. Os monitoramentos são acompanhados pelos órgãos ambientais competentes e atendem a 36 itens de condicionantes ambientais. Seus resultados atestam que a dragagem não interfere na qualidade da água, da vida marinha e dos balneários próximos.
*POR P6comunicacão