Somados, os casos de zika, dengue e chikungunya no Espírito Santo chegam a 2.783, de acordo com os dados dos boletins epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde. O casos foram notificados entre os dias 30 de dezembro e 26 de janeiro, e divulgados pelo Ministério da Saúde no primeiro dia de fevereiro.
Separados os boletins mostram que foram notificados 2.670 casos de dengue, 48 casos de infecção pelo zika vírus e 65 casos de chikungunya .
Por conta do aumento no número de notificações é importante ficar atento aos sintomas dessas doenças. No caso da dengue, os primeiros sintomas apresentados são febre alta e mal estar geral, que surgem cerca de três dias após a picada do mosquito Aedes Aegypti. Também são sintomas da doença manchas avermelhadas pelo corpo, exantema, coceira leve, dor no corpo, dor de cabeça.
Já no caso da zika, os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Esses sintomas aparecem entre três a sete dias após a picada do mosquito. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.
No caso da chikungunya, os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Os sintomas começam entre dois e 12 dias após a picada do mosquito.
Segundo o gerente Estadual de Vigilância em Saúde, Romildo Andrade, é fundamental que, quem apresentar esses sintomas procure imediatamente o médico e iniciar o tratamento adequado rapidamente. “Se a pessoa perder tempo, dificulta o atendimento médico. É importante que ela relate os sintomas, contribuindo para o diagnóstico mais rápido da doença”.
Prevenção
A melhor forma de prevenção dessas doenças é eliminar os depósitos de água parada dentro e fora de casa, pois esses são os locais propícios para reprodução do mosquito.
Como se prevenir
– Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
– Tirar água dos pratos de plantas;
– Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
– Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
– Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas;
– Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.
*Com informações do Ministério da Saúde
*POR Larissa Agnez