Em exibição de gala no UFC Fortaleza, Aldo nocauteia Moicano e comemora nos braços do povo


O “Campeão do Povo” fez jus ao apelido. Uma vitória assombrosa de José Aldo na noite deste sábado no UFC Fortaleza, com um nocaute aos 44 segundos do segundo round contra Renato Moicano, o fez pular a grade e correr para os braços a torcida no Centro de Formação Olímpica. A comemoração lembrou a que ele já tinha feito no Rio de Janeiro, na primeira luta contra Chad Mendes, em 2012.

– Entrei como azarão mesmo com a história que eu tenho. Ninguém estava acreditando em mim, mas sabia que vocês estavam do meu lado. Essa vitória é nossa – disparou Aldo, dentro do octógono.

Após perder o título para Max Holloway e a revanche contra o havaiano na sequência, José Aldo emenda a segunda vitória seguida, após nocautear Jeremy Stephens na luta anterior. Esta também é a primeira vez no UFC que ele consegue duas vitórias seguidas por nocaute, ou seja, desde 2011 que isso não acontecia. Aos 32 anos, o lutador manauara da equipe carioca Nova União soma agora 28 vitórias e quatro derrotas no cartel.

José Aldo também já tinha avisado antes da luta que gostaria de estar no card do UFC 227, no dia 11 de maio, em Curitiba. Após a vitória, ele pediu ao presidente do Ultimate por sua vaga.

A luta

Precisou de 30 segundos de combate até que o primeiro golpe fosse dado, e veio através da autoria de Moicano com um chute alto. Aldo só soltou o primeiro golpe com mais de um minuto de luta. Com um combate tenso e estudado, os dois não se arriscavam, mas foi Moicano que, com a maior altura e envergadura, tocou o rosto do ex-campeão em algumas oportunidades. Mal sabia o que estava por vir no round seguinte.

Aparentemente mais confiante devido à leve superioridade no primeiro round, Moicano acreditou que podia ir mais para cima de Aldo, mas um golpe na linha de cintura – como já havia dado em Stephens na luta anterior – abriu caminho para uma combinação de golpes impressionantes. Aldo só parou de castigar Moicano quando o árbitro interrompeu o combate, decretando o nocaute técnico.

 

*Por Adriano Albuquerque, Ana Hissa, Ben-Hur Correia e Zeca Azevedo — Fortaleza





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